O Tau é uma letra do abecedário hebraico que corresponde ao nosso T. Desde o começo da Igreja Cristã o Tau tornou-se um sinal de devoção, até, com S. Francisco ser fonte de uma verdadeira mística.
A importância desta letra encontra-se primeiro no ANTIGO TESTAMENTO, no famoso texto de Ezequiel 9,14: «Vai pela cidade, atravessa Jerusalém e marca uma cruz na fronte dos homens que gemem e se lamentam por causa das abominações que nela se praticam.» Este texto foi comentado por todos os padres da Igreja e frequentemente era comentado nas pregações na idade media, tornando desta forma o Tau e o seu significado, muito conhecido entre o povo...
A DEVOÇÃO POPULAR via neste sinal um instrumento milagroso para fugir as doenças. Na idade media levava-se o Tau, um anel ou aliança no dedo ou como amuleto ao pescoço. Desenhava-se nos pergaminhos ou pintava-se nas portas contra o perigo da peste...
A importância desta letra encontra-se primeiro no ANTIGO TESTAMENTO, no famoso texto de Ezequiel 9,14: «Vai pela cidade, atravessa Jerusalém e marca uma cruz na fronte dos homens que gemem e se lamentam por causa das abominações que nela se praticam.» Este texto foi comentado por todos os padres da Igreja e frequentemente era comentado nas pregações na idade media, tornando desta forma o Tau e o seu significado, muito conhecido entre o povo...
A DEVOÇÃO POPULAR via neste sinal um instrumento milagroso para fugir as doenças. Na idade media levava-se o Tau, um anel ou aliança no dedo ou como amuleto ao pescoço. Desenhava-se nos pergaminhos ou pintava-se nas portas contra o perigo da peste...
No NOVO TESTAMENTO, João fala do Tau, sem o nomear, no livro do Apocalipse ( 7,2-14,1-7 ), que apresenta os eleitos como assinalados na testa com o Sinal do Cordeiro, imprimido por um anjo vindo do Oriente.
Com S. FRANCISCO DE ASSIS o Tau assumiu o significado que hoje reconhecemos todos nele. S. Francisco servia-se muitas vezes o Tau por devoção: « A letra do Tau era-lhe familiar. Servia-se dela para assinar cartas e enfeitava as paredes das celas» ( 3 Cel. 3,828 ). Com este selo, S. Francisco assinava as suas cartas todas as vezes que , por necessidade ou por espírito de caridade, enviava um seu escrito. ( 3 Cel 159, 980 ) Enfim, sobre si mesmo, S. Francisco traçava o sinal do Tau para consagrar as suas acções ao Senhor. Desta forma Tomás de Celano conta da sua visão ao frei Pacifico: «Viu com os olhos da carne na frente do Beato Padre, uma grande letra Tau que resplandecia dum fulgor de ouro» ( 3 Cel 3, 828 ). S. Francisco assumiu o Tau como distintivo para si mesmo, por causa da forma desta letra, cuja grafia é de uma Cruz. Nenhum sinal que lhe lembrasse Cristo era para ele de pouca importância. É assim que ele venerava o Tau, que lhe lembrava o amor para a Cruz. Este seu comportamento reveste-se de um significado especial tendo em conta que na sua época havia umas correntes heréticas que recusavam este sinal. Também é provável, que Francisco, tivesse conduzido a sua atenção para o Tau por um discurso do Papa Inocêncio III, feito a 11.11.1215 na abertura do Concílio Lateranense. O Papa dizia nesta circunstância apropriando-se da palavra de Deus ao profeta Ezequiel e dirigindo-se a cada membro do concílio: «Marcai com o Tau a testa das pessoas, assinalai-as com a forma da cruz antes que seja posta a placa de Pilatos. Cada um leva na frente o sinal do Tau se manifestar com o seu comportamento o esplendor da Cruz. Leva-se o Tau se for crucificada a carne com os seus vícios e pecados. Leva-se o Tau se afirmarmos: de nada me quero gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo... ( Gal 6,2) Sejais portanto campeões do Tau e da Cruz». É provável que Francisco, presente naquele Concílio em que foi aprovada a Regra franciscana, quisesse, pela obediência ao Senhor Papa, sinalizar a si mesmo com o Tau da penitência. Assim, sinalizando também os seus frades, apela às exigências da vocação.
Com S. FRANCISCO DE ASSIS o Tau assumiu o significado que hoje reconhecemos todos nele. S. Francisco servia-se muitas vezes o Tau por devoção: « A letra do Tau era-lhe familiar. Servia-se dela para assinar cartas e enfeitava as paredes das celas» ( 3 Cel. 3,828 ). Com este selo, S. Francisco assinava as suas cartas todas as vezes que , por necessidade ou por espírito de caridade, enviava um seu escrito. ( 3 Cel 159, 980 ) Enfim, sobre si mesmo, S. Francisco traçava o sinal do Tau para consagrar as suas acções ao Senhor. Desta forma Tomás de Celano conta da sua visão ao frei Pacifico: «Viu com os olhos da carne na frente do Beato Padre, uma grande letra Tau que resplandecia dum fulgor de ouro» ( 3 Cel 3, 828 ). S. Francisco assumiu o Tau como distintivo para si mesmo, por causa da forma desta letra, cuja grafia é de uma Cruz. Nenhum sinal que lhe lembrasse Cristo era para ele de pouca importância. É assim que ele venerava o Tau, que lhe lembrava o amor para a Cruz. Este seu comportamento reveste-se de um significado especial tendo em conta que na sua época havia umas correntes heréticas que recusavam este sinal. Também é provável, que Francisco, tivesse conduzido a sua atenção para o Tau por um discurso do Papa Inocêncio III, feito a 11.11.1215 na abertura do Concílio Lateranense. O Papa dizia nesta circunstância apropriando-se da palavra de Deus ao profeta Ezequiel e dirigindo-se a cada membro do concílio: «Marcai com o Tau a testa das pessoas, assinalai-as com a forma da cruz antes que seja posta a placa de Pilatos. Cada um leva na frente o sinal do Tau se manifestar com o seu comportamento o esplendor da Cruz. Leva-se o Tau se for crucificada a carne com os seus vícios e pecados. Leva-se o Tau se afirmarmos: de nada me quero gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo... ( Gal 6,2) Sejais portanto campeões do Tau e da Cruz». É provável que Francisco, presente naquele Concílio em que foi aprovada a Regra franciscana, quisesse, pela obediência ao Senhor Papa, sinalizar a si mesmo com o Tau da penitência. Assim, sinalizando também os seus frades, apela às exigências da vocação.
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