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Pastoral da Juventude

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23 outubro 2011

Dia Mundial das Missões

A campanha missionária é celebrada, todos os anos, no mês de outubro e nela se destaca o Dia Mundial das Missões. É uma jornada de fé, a festa da catolicidade e da solidariedade em favor da missão universal da Igreja.
Os cristãos são chamados a repensar a sua vocação à mundialidade e sua co-responsabilidade na evangelização no mundo inteiro. O dia mundial iniciou-se com Pio XI, o papa que deu um grande impulso à missionariedade da Igreja além-fronteira; o primeiro a nomear um bispo indígena, ao qual seguiu uma série de bispos locais que deram um vulto verdadeiramente universal à Igreja católica.
Em 1922, no mesmo ano de sua eleição, Pio XI, ao celebrar o centenário da fundação da Obra Missionária da Propagação da Fé, declarou a pontifícia junto com a Infância Missionária e a de São Pedro Apóstolo, confirmado-as como instrumento principal e oficial da cooperação missionária de
toda a Igreja católica.
No mesmo ano, fez um gesto surpreendente que revelará seu interesse pelas missões. No dia de Pentecostes, interrompeu a homilia e, em meio a um impressionante silêncio, tomou seu solidéu e o fez passar entre a multidão de bispos, padres e fiéis presentes na basílica de São Pedro, pedindo ajuda de todos para as missões.
No Ano Santo de 1925, abriu, no Vaticano, uma exposição missionária mundial. Sempre em 1925, publicou uma encíclica, a Rerum Ecclesiae sobre a missão. No mesmo ano, consagrou os seis primeiros bispos chineses e, no dia 1.° de abril de 1926, instituiu o Dia Mundial das Missões a ser celebrado em toda a Igreja no penúltimo domingo de outubro.
O dia das missões, que este ano celebramos em 20 de outubro, deve ser, em primeiro lugar, o grande dia da catolicidade, no qual o católico pode e deve viver, de fato, este momento de universalidade da fé, superando todos particularismos das próprias Igrejas, refletindo sobre o mandato de Cristo de ir ao mundo inteiro.
O dia das missões é, em primeiro lugar, viver intensa, fraternalmente e sem limitações de fronteiras, raças e culturas, a alegria de sermos todos filhos de Deus, num verdadeiro universalismo de solidariedade espiritual e humana.
O dia tem como conseqüência concreta a solidariedade com as Igrejas mais carentes do mundo. Todos os países, até os mais pobres, dão sua colaboração para este fundo de caridade que traduz, de maneira concreta, a comunhão e a caridade. Todas as contribuições confluem em um único fundo que é repartido conforme as necessidades de cada Igreja pobre.
O Dia das Missões é, portanto, um olhar aberto sobre o mundo, um abraço das Igrejas entre si, das mais ricas e antigas para as mais pobres e novas, segundo o mandato de Cristo: "Ide pelo mundo inteiro e pregai o Evangelho a todas as criaturas".
Afirma João Paulo II: "Exorto todas as Igrejas, os pastores, os sacerdotes, os religiosos/as e os fiéis a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda forma de particularismo, exclusivismo ou qualquer sentimento de auto-suficiência" (RM 85). Fonte: www.pime.org.br

O dia 20 de outubro é o Dia Mundial de Missões. Nessa data, somos chamados a refletir sobre nosso posicionamento missionário. Recebemos a incumbência de continuar a obra de Jesus no mundo e, por isso, temos a responsabilidade de desenvolver um ministério missiológico. Precisamos repensar a nossa vocação missionária como verdadeira Igreja, cuja função no mundo é a evangelização.
Como Igreja, devemos ter a consciência de que a principal razão da nossa existência é adorar a Deus e fazer missões. O mandamento do Senhor para nós é: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”. Essa é a ordem que recebemos do Dele.
Comemoramos no terceiro domingo de outubro o Dia da Mispa – Missão Priscila e Áquila – agência missionária de nossa Igreja (IPRB). Nesse dia, devemos falar nas igrejas locais sobre a Mispa e o trabalho que desenvolve com muita competência no Brasil e no exterior.
Como podemos ter uma atuação autêntica na obra missionária? Envolvendo a igreja em missões, orando pelos missionários, levando missionários à igreja, regularmente, para que falem sobre seu trabalho, contribuindo financeiramente, sendo fiéis nos 3% que a Igreja deve remeter mensalmente à Mispa... Podemos adotar um campo ou missionário, mandando-lhe mensalmente uma oferta, escrever para os missionários com regularidade, enviando-lhes jornais, revistas, cartas, fotos, boletins, e-mails, CDs, DVDs, etc. Interessante também é programar cultos de missões, conferências missionárias, abertura de novas congregações e, se possível, separar uma porcentagem do que ganhamos ou da arrecadação mensal da igreja para missões.
Essas são algumas formas que podemos utilizar para fazer missões. Bom é orar, mas não nos esqueçamos de que os campos também têm suas grandes necessidades materiais. Retaguarda é sustentar as cordas. É cumprir plenamente o mandamento do Senhor! Você tem sido um missionário? “Cada coração com Cristo é um missionário e cada coração sem Cristo é um campo missionário”! Você é missionário ou campo missionário? 

Florêncio Moreira de Ataídes / Fonte: www.iprb.org.br


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