Tema: Fé e Gratidão
Evangelho: Lucas 17,11-19
Santo do Dia: São Gaudêncio
Mensagem do Dia - Agradeça
Egoísmo?
Não. É gratidão e reconhecimento com a única pessoa responsável por tudo que
acontece com você. Nada de bom ou ruim te acontece se você não permitir. Achar
culpados e heróis é perca de tempo, pense você é o responsável...
Ah!
E Deus? Não é ele que decide tudo? Sim, mas você decide de que forma ele vai
agir em sua vida. Você que decide se ele te oriente ou te pune. Se você parar
um pouco e analisar entenderás......
Podes
me dizer não tenho sorte. Eu te pergunto, você joga? Você arrisca? Se me disseres
não progrido no trabalho. Pergunto você já procurou outro? Assim é tudo na
vida, você que é o responsável...
Portanto,
quando deres um muito obrigado dirija-se a sua pessoa também, pois se alguém te
ajudou , foi você que deu oportunidade a ele. E tenha também a mesma conduta ao
procurar culpados para fatos que te ocorreram, pois foi também você quem deu a
oportunidade. Se pensarmos assim termos um mundo mais justo e feliz, pois cada
um iria se preocupar com seus atos e procurar fazer o melhor, para ter o melhor.
- LITURGIA DA MISSA
- Abertura da Celebração;
- Liturgia da Palavra;
- Liturgia Eucarística;
- Rito Final
- Reunir os fiéis, possibilitando-lhes uma comunhão;
- Dispô-los a ouvir com proveito a Palavra de Deus;
- E a celebrar frutuosamente a Eucaristia.
- favorecer a união dos fiéis;
- Criar um clima festivo;
- Introduzir o povo no mistério ou festa celebrados;
- Acompanhar a procissão de entrada do celebrante e ministros.
Formador: Frei Alexandre |
É bom que cada fiél católico entenda bem cada parte da missa a fim de que a Santa Eucaristia não se constitua em um
mero rito mecâncico, onde as pessoas só "copiam" o que as
outras fazem (gestos, sinal da cruz, genuflexão, etc.) sem entender
exatamente o que está acontecendo. A missa é igual para
toda a Assembléia mas
a maneira de cada um participar pode ser diferente pois depende da fé que as pessoas têm e também do grau de formação na religião. As vezes vamos fazendo muitas coisas sem saber por quê. Para participar da missa com fé e alegria, além da sua formação catequética básica, o fiel deve conhecer todas as etapas da liturgia da missa pois ninguém ama o que não conhece.
a maneira de cada um participar pode ser diferente pois depende da fé que as pessoas têm e também do grau de formação na religião. As vezes vamos fazendo muitas coisas sem saber por quê. Para participar da missa com fé e alegria, além da sua formação catequética básica, o fiel deve conhecer todas as etapas da liturgia da missa pois ninguém ama o que não conhece.
O objetivo desta página é de apresentar alguns fundamentos básicos da liturgia da missa a fim de que o fiel católico
tire todo o proveito espiritual que a Santa Eucaristia oferece
para todos nós, a quase dois milênios a fio. O fiel católico
deve ser, sobretudo, um fiel bem informado; se não nos salvarmos
a culpa é nossa, já dizia São João Crisóstomo!.
PARTES DA MISSA
A missa é composta pelas seguintes etapas:
Observando-se a Liturgia da Missa, vemos
que ela inicia-se com o canto e a procissão de entrada. A seguir,
o sacerdote dialoga com a comunidade, acolhendo-a em nome de Deus. Segue-se
o ato penitencial, as aclamações e súplicas e a oração
conclusiva.
Estes ritos têm por finalidade:
O canto está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação.
Quem canta, reza duas vezes. Não é apenas para embelezar
a Missa, mas para nos ajudar a rezar. O canto de entrada deverá
estar em plena sintonia com o momento litúrgico que se celebra.
Ele tem a função de:
- Leituras: Antigo Testamento, Novo Testamento, e Evangelho.
- Cânticos Interlecionais: Salmo responsorial ou canto de meditação e Aclamação ao Evangelho.
- Homilia
- Profissão de Fé
- Oração Universal (Prece dos Fiéis).
Durante o Canto de Entrada, o celebrante que preside a Missa, acompanhado
dos Ministros ou Acólitos, dirige-se para o altar. Faz uma inclinação
profunda e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não
é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas
para o Cristo, que é o centro de nossa piedade. A procissão
de entrada deve ser solene, passando pelo meio do povo, especialmente nos
dias festivos. Neste momento o Presidente faz o sinal da cruz e toda a
Assembléia o acompanha, dizendo ao final, Amém. A
expressão "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo",
tem um sentido bíblico: não quer dizer apenas o "nome", como
para nós, ocidentais. "Nome", em sentido bíblico, quer dizer
a própria pessoa. Isto significa dizer que iniciamos a Missa colocando
a nossa vida e toda a ação nas mãos da Santíssima
Trindade.
O diálogo do Celebrante
com o povo
Estabelece uma comunicação inicial, criando a comunhão.
Pela saudação, o celebrante significa à Assembléia
a presença do Senhor no meio do seu povo. A resposta é o
reconhecimento desta presença. O diálogo simboliza o mistério
da Igreja reunida e vem atualizar o encontro de Cristo com o seu povo.
Preparação Penitencial
Os fiéis, unidos pelos cantos e diálogos, conscientes
de sua reunião em Cristo e de sua presença na assembléia
confessam que são pecadores se reconciliam entre si e com Deus.
Após um momento de silêncio, usa-se uma das seguintes fórmulas:
I Formula
TODOS: Confesso a Deus todo-poderoso
/ e a vós, irmãos, / que
pequei muitas vezes / por pensamentos e palavras,
/ atos e omissões, / (e,
batendo no peito, dizem) por minha culpa, minha tão grande
culpa. / E peço à Virgem Maria,
/ aos anjos e santos / e a vós,
irmãos, / que rogueis por mim a Deus,
nosso Senhor.
II Formula
CEL: Senhor, que viestes salvar
os corações arrempendidos, tende piedade de nós.
ASS: Senhor, tende piedade de
nós.
CEL: Cristo, que viestes chamar
os pecadores, tende piedade de nós.
ASS: Cristo, tende piedade de
nós.
CEL: Senhor, que intercedeis por
nós junto do Pai, tende piedade de nós.
ASS: Senhor, tende piedade de
nós.
CEL: Deus todo-poderoso tenha compaixão
de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
ASS: Amém!
Canto do Glória
É o hino pelo qual a Igreja louva, agradece e suplica ao Pai,
ao Filho e ao Espírito Santo
O Glória pode também ser recitado, como segue:
CEL: Glória a Deus nas alturas
ASS: e paz na terra aos homens por ele
amados. / Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso: / nós
vos louvamos, / nós vos bendizemos,
/ nós vos adoramos,
/ nós vos glorificamos, / nós
vos damos graças / por vossa
imensa glória. / Senhor Jesus
Cristo, Filho unigênito, / Senhor
Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. /
Vós que tirais o pecado do mundo,
/ tende piedade de nós. /
Vós que tirais o pecado do mundo, / acolhei
a nossa súplica. / Vós
que estais à direita do Pai, /
tende piedade de nós. / Só
vós sois o Santo, / só
vós, o Senhor, / só vós,
o Altíssimo, / Jesus Cristo,
/ com o Espírito Santo, / na
glória de Deus Pai, / Amém
O Canto do Glória é um hino antiquíssimo e venerável,
pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica
a Deus Pai e ao Cordeiro, é cantado pela Assembléia dos fiéis
ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio
grupo de cantores. Se não for cantado, dever ser recitado por todos,
juntos ou alternadamente.
O Canto do Glória é cantado ou recitado aos domingos,
exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda
em celebrações especiais mais solenes
Oração do dia (coleta)
O celebrante, em nome de toda a Igreja reunida, se dirige a Deus, por
intermédio de Jesus Cristo. Há sempre uma oração do
dia para cada momento litúrgico, conforme estabelece o Missal Romano,
cuja versão para a língua portuguêsa, para o Brasil,
foi aprovada pela Comisssão Episcopal de Textos Litúrgicos
(CETEL), da CNBB, em uso desde 25/09/91. A oração da coleta
exprime a índole da celebração e dirige, pelas palavras
do celebrante, uma súplica a Deus Pai, por Cristo, no Espírito
Santo.
Aqui todos os fiéis oram, em silêncio, por algum tempo.
No fim da oração a Assembléia aclama com um Amém.
Em seguida todos sentam-se para ouvir com atenção a
Liturgia da Palavra.
LITURGIA DA PALAVRA
A Liturgia da Palavra é composta por
Através das leituras, Deus fala a seu povo. Como por
tradição, o ofício de proferir as leituras não
é função presidencial, mas ministerial, convém
que via de regra o diácono, ou na falta dele outro sacerdote, leia
o Evangelho; o leitor faça as demais leituras.
Através dos cânticos, a Assembléia responde
a Deus. O salmo responsorial ou gradual é tirado do Lecionário,
pois cada um de seus textos se acha diretamente ligado à respectiva
leitura; assim a acolhida dos salmos depende das leituras.
O cântico de aclamação ao Evangelho é feito
através do "Aleluia" ou outro canto de acordo com o tempo litúrgico,
preparado pela Equipe de Liturgia. O "Aleluia" é cantado em todos
os tempos, exceto na Quaresma
A Homilia é a explicação da Palavras do
Senhor. Convém que seja uma explicação de algum aspecto
das leituras da Sagrada Escritura ou de outro texto do Ordinário
ou próprio da Missa do dia, levando em conta tanto o mistério
celebrado, como as necessidades particulares dos ouvintes.
A Profissão de Fé é a adesão da comunidade
à Palavra do Senhor. Ela tem por objetivo levar o povo a dar seu
assentimento e resposta à palavra de Deus ouvida nas leituras e
na homilia, bem como recordar-lhe a regra da fé antes de iniciar
a celebração da Eucaristia. Quando cantado, deve sê-lo
por todo o povo, seja por inteiro, seja alternadamente.
A oração do Credo pode ser aquela do símbolo apostólico,
que aparece normalmente em todos os jornais litúrgicos, ou a do
símbolo Niceno-Constantinopolitano, a seguir:
Creio em um só Deus, / Pai
todo-poderoso, / criador do céu
e da terra, / de todas as coisas visíveis
e invisíveis. / Creio em um
só Senhor, Jesus Cristo, / Filho
unigênito de Deus, / nascido
do Pai antes de todos os séculos: / Deus
de Deus, / luz da luz,
/ Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
/ gerado, não criado, / consubstancial
ao Pai. / Por ele todas as coisas foram
feitas. / E por nós, homens,
e para nossa salvação, / desceu
dos céus: (referência) / e
se encarnou pelo Espírito Santo, / no
seio da virgem Maria, / e se fez homem.
/ Também por nós foi
crucificado sob Pôncio Pilatos; / padeceu
e foi sepultado. / Ressuscitou ao terceiro
dia, / conforme as Escrituras,
/ e subiu aos céus, / onde
está sentado à direita do Pai.
/ E de novo há de vir, em sua glória,
/ para julgar os vivos e os mortos;
/ e o seu reino não terá fim.
/ Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
/ e procede do Pai e do Filho; / e
com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
/ ele que falou pelos profetas. / Creio
na Igreja, / una, santa, católica
e apostólica. / Professo um
só batismo para remissão dos pecados.
/ E espero a ressurreição dos mortos
/ e a vida do mundo que há de vir.
/ Amém.
A Oração Universal ou Prece dos Fiéis
é a súplica comunitária pelas necessidades da Igreja
universal, do mundo e Igreja local. Ela encerra a Liturgia da Palavra .
Os fiéis fazem essas orações confiando em Jesus, que
disse: "Pedi e recebereis, buscai e encontrareis, batei e a porte se
abrirá. Porque todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e
a quem bate se abrirá" (Mt 7, 7-8). Convém que, normalmente,
se faça esta oração nas Missas com o povo, de tal
sorte que se reze pelas seguintes intensões:
- Pelas necessidades da Igreja;
- Pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo;
- Pelos que sofrem qualquer necessidade;
- Pela comunidade local.
É bom que se faça preces curtas e bem objetivas, colocando-se
em mente que não se trata de uma pequena homilia particular, com
textos longos e verdades próprias. A participação
do leigo, com orientação das Equipes de Liturgia, é
de fundamental importância. Além das preces já preparadas
previamente é importante que o celebrante incentive a Assembléia
a fazer outras preces complementares, caso haja condições
práticas para tal (Assembléias pequenas, etc.).
LITURGIA EUCARÍSTICA
Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia
pascal, que tornam continuamente presente na Igreja o sacrifício
da cruz, quando o sacerdote, representante do Cristo Senhor, realiza aquilo
mesmo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem
em sua memória.
É composta pelas seguintes partes:
- Preparação dos dons;
- Oração Eucarística
- Ritos da Comunhão.
Preparação dos
dons ou das ofertas
Na Preparação sobre as oferendas, levam-se ao altar o
pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos
que Cristo tomou em suas mãos. Em primeiro lugar prepara-se o altar
ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística,
colocando-se nele o corporal, o purificatório, o Missal Romano e
o cálice, a não ser que se prepare na credência (mesa
junto ao altar, onde se colocam as galhetas e outros acessórios
da missa). A seguir trazem-se as oferendas. É louvável que
os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o
diácono recebem em lugar conveniente e depõem sobre o altar,
proferindo as fórmulas estabelecidas. Também são recebidos
o dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiéis para os pobres
ou para a Igreja, ou recolhidos no recinto dela; serão, no entanto,
colocados em lugar conveniente, fora da mesa eucarística. Em seguida
o celebrante lava as mãos, exprimindo por esse rito o seu desejo
de purificação interior.
Aqui, o celebrante levanta a patena com o pão dizendo:
CEL: Bendito sejais, Senhor, Deus
do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra
e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos, e para nós se
vai tornar pão da vida.
Se não houver o canto do ofertório o povo poderá
aclamar:
ASS: Bendito seja Deus para sempre!
O celebrante derrama vinho e um pouco de água no cálice,
rezando em silêncio:
CEL: (reza
em silêncio) Pelo mistério desta água e
deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou
assumir a nossa humanidade.
Em seguida o celebrante reza:
CEL: Bendito sejais, Senhor, Deus
do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira
e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se
vai tornar vinho da salvação.
Se não houver o canto ao ofertório, o povo poderá
aclamar:
ASS: Bendito seja Deus para sempre!
O celebrante, inclinado, reza em silêncio:
CEL: De coração contrito
e humilde, sejamos Senhor, acolhidos por vós; e seja o vosso sacrifício
de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
O sacerdote lava as mãos, dizendo em silêncio:
CEL: Lavai-me, Senhor, das minhas
faltas e purificai-me do meu pecado.
Agora, o celebrante faz a oração sobre as ofertas:
CEL: Orai, irmãos, para que
o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
ASS: Receba o Senhor por tuas
mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para
no nosso bem e de toda a santa Igreja.
O celebrante agora profere a oração sobre as ofertas,
que é tirada do Missal Romano e é própria de cada
celebração, de acordo com o momento litúrgico. No
fim a Assembléia responde com "Amém".
Oração Eucarística
Na Oração Eucarística rendem-se graças a
Deus por toda a obra salvífica e as oferendas tornam-se Corpo e
Sangue de Cristo. Pela fração do mesmo pão manifesta-se
a unidade dos fiéis e pela comunhão os fiéis recebem
o Corpo e o Sangue do Senhor como os Apóstolos o receberam das mãos
do próprio Cristo.
É o ponto central da ação litúrgica: é
a ação de graças e consagração.
Por ela os fiéis se unem a Cristo para proclamar as maravilhas
de Deus e oferecer o verdadeiro sacrifício: oferecem o Cristo, pelo
sacerdote; e unidos a Cristo, oferecem a sim mesmos ao Pai.
Inicia-se pelo prefácio do celebrante, que é sempre oração
de ação de graças pela obra da salvação
e de glorificação ao Pai. O prefácio é variável
e há um ou mais para cada tempo da Liturgia, conforme o Missal Romano.
Por exemplo: Prefácios do Advento, do Natal, da Epifania, da Quaresma,
da Paixão, da Páscoa, da Ascensão do Senhor, do Pentecostes,
de Cristo Rei, da Eucaristia, da Santíssima Trindade, de nossa Senhora,
de São José, dos Apóstolos, dos Santos, dos Mártires,
dos Pastores, das Virgens e Religiosos, dos Anjos, dos Mortos e diversos
Prefácios do Tempo Comum, além de alguns Prefácios
especiais que fazem parte da Oração Eucarística. O
prefácio é um hino de "abertura" que nos introduz no Mistério
Eucarístico. Por isso, o presidente convida a Assembléia
para elevar os corações a Deus, dizendo: "Corações
ao alto!". É um hino que proclama a santidade de Deus e dá
graças ao Senhor.
O final do prefácio é sempre igual. Termina com esta aclamação
"Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a
terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que
vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!" Às vezes, quanto
o "Santo" é cantado, mudam-se algumas palavras. Mas o sentido deve
permanecer o mesmo. Em geral, é cantado nas Missas dominicais e
recitado nas Missas simples do meio da semana. O "Santo" é tirado
do profeta Isaías (6,3), o qual teve a seguinte visão: Serafins,
no Templo, aclamavam em alta voz: "Santo, Santo, Santo é o Senhor
Deus dos exércitos! Toda a terra está cheia de sua glória!"
A repetição, dizendo três vezes "Santo", é um
reforço de expressão para significar o máximo de santidade.
É como se dissesse que Deus é "Santíssimo". O que
o profeta Isaías quer dizer é que ele é um homem de
lábios impuros, indigno de falar em nome de Deus, e que, no entanto,
viu a glória do Senhor no templo. Por isso estava atemorizado e
dizia: "Ai de mim, estou perdido!" Então veio um anjo e purificou
os seus lábios com uma brasa viva. Esta passagem é uma lição
para nós, que participamos da Eucaristia. Também nós
somos pecadores, de lábios impuros, e estamos nos preparando para
receber o Corpo do Senhor em nossa boca.
O Missal Romano apresenta cinco Orações Eucarísticas
básicas que contemplam os seguintes aspectos:
- A Igreja invoca o Pai para que sejam consagrados os dons oferecidos pela comunidade. (Orações Eucarísticas I e III)
- A Igreja invoca o Pai para que sejam consagrados os dons oferecidos pela comunidade. Os dons apresentados, pela ação do Espírito Santo, se tornarão corpo e sangue do Senhor (Orações Eucarísticas II e IV);
- A ação de graças se prolonga: a criação do homem a desobediência deste e o socorro salvífico, anunciado na esperança dos profetas, e na encarnação do Filho de Deus, que entregou-se à morte, mas ressuscitou glorioso, enviando o Espírito Santo para levar à plenitude a obra da redenção (Oração Eucarística IV, pag. 488 do Missal Romano)
- A Igreja intercede pelo santo padre, pelo bispo local e por todos os presentes (todas as Orações Eucarísticas);
- A Igreja da terra se une aos santos do céu (Oração Eucarística I, pág. 469);
- Os dons apresentados pela ação do Espírito Santo se tornarão corpo e sangue do Senhor (Orações Eucarísticas I e III);
- A narrativa da Instituição revive a última ceia na qual Cristo instituiu o sacramento de sua paixão e ressurreição (todas as Orações Eucarísticas);
- A Igreja rememora o oferecimento do próprio Cristo ao Pai, recordando sua paixão, ressurreição e ascensão ao céu. É o verdadeiro ofertório da missa (todas as Orações Eucarísticas);
- As intercessões são a prece pela qual se manifesta que a celebração eucarística é feita em união com toda a Igreja, a da terra e a do céu, pelos vivos e mortos (todas as Orações Eucarísticas);
- A doxologia (forma de louvor à glória de Deus) final é a expressão da glorificação de Deus, uno e trino, que a comunidade ratifica (todas as Orações Eucarísticas);
- A igreja reconhece a necessidade de louvar a Deus. Este louvor leva a Igreja a ser santa (Oração Eucarística V, página 495 do Missal Romano).
Um detalhe interessante a ser observado pela Assembléia é
o anúncio, pelo celebrante, de "Tudo isto é Mistério
da Fé!", proferido logo após a narrativa da Instituição;
nesse momento todos os que se ajoelharam deverão ficar de pé
e recitar de alto e bom som a seguinte citação:
Toda vez que se come deste pão, toda vez que se bebe deste
vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperando a
sua volta.
O Missal Romano apresenta ainda Orações Eucarísticas
para diversas circunstâncias com Missas com crianças (I, II
e III), sobre reconciliação (I, pág 866 e II, pág
871) entre outras.
Ritos da Comunhão
Visam preparar os fiéis para receberem o corpo e o sangue do
Senhor como alimento espiritual.
Na Oração do Senhor, o Pai-Nosso, os fiéis vivenciam
os seguintes aspectos:
- Todos sentem com filhos do mesmo Pai que está nos céus;
- Pedem o pão de cada dia e a vinda do reino de Deus;
- Imploram o perdão e perdoam seus irmãos.
A seguir a Assembléia pede paz e unidade para a Igreja. Saúdam-se
todos, fraternalmente, no amor do Senhor. No abraço da paz todos,
segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade.
Ao cumprimentar o seu irmão, pergunte pelo nome dele, repetindo-o
na sua saudação. Fica mais elegante e aproximam mais as pessoas.
Ao término todos voltam a fazer silêncio para que haja
um clima de comunhão associado às orações do
momento. Aqui o celebrante parte o pão e coloca um pedaço
no cálice, rezando em silêncio: "Esta união do corpo
e do sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos serva
para a vida eterna!" Enquanto isso a Assembléia canta ou recita
o "Cordeiro de Deus"
A seguir o celebrante reza em silêncio: "Senhor Jesus Cristo,
Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito
Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo: livrai-me dos meus pecados
e de todo mal; pelo vosso corpo e pelo vosso sangue, dai-me cumprir sempre
a vossa vontade e jamais separar-me de vós." ou ainda: "Senhor
Jesus Cristo, o vosso corpo e o vosso sangue, que vou receber, não
se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa
bondade, sejam sustento e remédio para minha vida".
Agora temos a cumunhão propriamente dita, sendo o momento da
participação mais perfeita: comunhão com Cristo após
a comunhão com os irmãos. O sacerdote diz em voz alta: "Felizes
os convidados para a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo". Agora ele acrescenta, com o povo: "Senhor,
eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra
e serei salvo". Em seguida ele reza em silêncio: "Que
o corpo de Cristo me guarde para a vida eterna". Ele comunga o corpo
de Cristo e depois reza em silêncio: "Que o sangue de Cristo me
guarde para a vida eterna." Nesse momento ele comunga o sangue de Cristo.
A seguir, o celebrante e/ou diácono(s) e ministros da eucaristia
toma o cibório e diz a cada um dos que vão comungar: "O
corpo de Cristo". O que vai comungar responde: "Amém!".
Ao final, enquanto faz a purificação o celebrante reza
em silêncio: "Fazei, Senhor, que conservemos num coração
puro o que nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme
para nós em remédio eterno." É aconselhável
guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou cântico
de louvor.
Enquanto o celebrante comunga o corpo de Cristo, inicia-se o canto
da comunhão
RITO FINAL
Conhecido como o Rito da Bênção, é o desfecho
da Santa Eucaristia. Após os comunicados e avisos importantes a
serem apresentados à comunidade é uma boa prática
que a Equipe de Liturgia indique à Assembléia o compromisso
da semana, baseada na liturgia que acaba de ser desenvolvida.
Ao dar a bênção, o celebrante traça uma cruz
sobre a Assembléia, e todos podem inclinar a cabeça. Existem
outras fórmulas de bênçãos mais solenes, de
acordo com a festa litúrgica. Eis, por exemplo, a bênção
que o Missal Romano traz para o primeiro dia do ano:
CEL: Que Deus todo-poderoso, fonte
e origem de toda a bênção, vos conceda a sua graça,
derrame sobre vós as suas bênçãos e vos guarde
sãos e salvos todos os dias deste ano!
ASS: Amém!
CEL: Que vos conserve íntegros
na fé, pacientes na esperança e perseverantes até
o fim na caridade!
ASS: Amém!
CEL: Que Ele disponha na sua paz
os vossos atos e vossos dias, atenda sempre vossas preces e vos conduza
à vida eterna!
ASS: Amém!
CEL: A bênção
de Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça
sobre vós e permaneça para sempre!
ASS: Amém!
O celebrante pode também abençoar com outras palavras,
de acordo com as circuinstâncias. Os franciscanos por exemplo utilizam
muito a oração conforme Nm 6, 22-27, que diz: "O Senhor
te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu
rosto sobre ti e te seja benigno; o Senhor mostre para ti a sua face e
te conceda a paz"
Cada fiel deve se colocar pessoalmente sob aquela bênção,
como seu nome e sua vida. Não saia da igreja antes da bênção
final. A missa termina com a bênção e em seguida vem
o canto final, que deve ser alegre, pois foi uma felicidade ter participado
da Missa. E desejável também que a Assembléia só
saia da igreja após a retirada do celebrante, acólitos e
ministros. Exercite também o espírito de comunidade, conversando
mais com seus irmãos. Ao chegar em casa, dê um abraço
em todas as pessoas da sua família, saudando com "A Paz e Cristo";
mostre que você está em estado de graça pois acaba
de vir da Santa Eucaristia, que representa um encontro com o Senhor e com
os irmãos em Cristo.
Otiimo O texto.Doreei♥
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